Quando a conheci, eu tinha 16 anos, ela nem sei. Fomos apresentados numa festa, por um carinha que dizia ser meu amigo. Acreditei, foi amor a primeira vista. Ela me enlouquecia e nosso amor acendeu a ponto que eu já não conseguia viver sem ela.
Mas era amor proibido, meus pais não aceitaram.
Ate fui repreendido na escola. Passamos a nos encontrar escondidos ate que não deu mais.
Fiquei louco, eu a queria e não a tinha. Eu a amava, desejava, cheguei a bater o carro, quebrei tudo dentro de casa, quase matei minha família.
Estava louco, precisava dela, não podia viver sem ela.
Hoje tenho 89 anos.
Estou internado num hospital, sou inútil, vou morrer.
Fui abandonado por meus pais e por ela.
Ela foi minha vida e a minha destruição.
Eu sei que devo tudo a ela, o meu desespero, a minha vida, e a minha morte.
O nome dela é: “Cocaína”.
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